Café Tati

 

No fim-de-semana fui jantar pela primeira vez ao Café Tati no Cais do Sodré. Um antigo armazém de janelas rasgadas, com mesas de madeira compradas na Feira a Ladra, sofás retro e prateleiras tortas apinhadas de livros.

É café, é bar, é restaurante, tem sessões de música, petiscos o dia inteiro e um bocadinho ar a mais a Bloco de Esquerda. A maioria dos clientes tem aquele ar intelectual, politizado mas extremo ao posto do betinho do CDS.

A carta é curta, 3 pratos, um  vegetariano, um de carne e um de peixe, meia dúzia de entradas, umas tibornas e umas saladas,  uma tábua de queijos e uma mista, uma sopa, três ou quatro sobremesas. Tem vinho biológico e se tivermos cuidado com as cadeiras – onde o F. espetou logo uma farpa no dedo – até se está bem.

 

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Começámos por pedir uns pimentos Padron e um ceviche que se não fosse o nome atá estava bom, mas como ceviche de nada tinha.  Eram camarões cozidos com batatas às rodelas, também cozidas, umas folhas de alface e tudo regado com sumo de lima. Estava bonzinho mas não era ceviche nem nada que se parecesse com tal.

Não mereceu sequer foto.

Felizmente vieram os seguintes pratos que estavam mesmo bons: um bacalhau assado com migas e umas costeletetinhas de de borrego com uma crosta de ervas que estavam uma delicia. Então a salada de peras e o mil folhas de batata que maravilha.

 

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Para mais informações vão ao site da Zomato.

 

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